Panorama internacional

Taiwan envia patrulha para alertar 29 aeronaves da China que entraram em sua zona de defesa aérea

Taipé envia jatos para "despachar" aeronaves chinesas que ultrapassaram o limite permitido entre o gigante asiático e a ilha.
Sputnik
Nesta terça-feira (21), Taiwan enviou uma patrulha aérea e implantou sistemas de mísseis antiaéreos para alertar 29 aeronaves da China – incluindo bombardeiros – em sua zona de defesa aérea (ADIZ, na sigla em inglês) que voaram para o sul da ilha e para o Pacífico, segundo a Reuters.
No domingo (19), o Ministério da Defesa da ilha anunciou que Pequim direcionou uma aeronave de controle e alerta precoce KJ-500 AEW&C, um bombardeiro estratégico H-6, dois caças J-11, quatro caças J-16 e dois J-10 à região, conforme noticiado.
As aeronaves militares chinesas estão marcando presença cada vez mais frequente na ADIZ taiwanesa em meio às progressivas tensões entre o governo de Xi Jinping e Tsai Ing-wen. Taipé chama as repetidas atividades militares do gigante asiático de guerra de "zona cinzenta", projetada para desgastar as forças taiwanesas e também para testar as respostas da ilha.
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Não houve comentários imediatos do governo chinês, que no passado, afirmou que tais movimentos eram exercícios destinados a proteger a soberania do país. Na sexta-feira (17), Pequim lançou seu terceiro porta-aviões com nome de Fujian, que é a província mais próxima de Taiwan, separada por um estreito com menos de 128 quilômetros de largura.
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