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Governo já tem favorito para presidência da Petrobras após saída de José Mauro Coelho, diz mídia

A Petrobras informou, nesta segunda-feira (20), que José Mauro Coelho pediu demissão da presidência e do Conselho de Administração da companhia. E o governo federal já tem um novo nome para substituí-lo.
Sputnik
De acordo com o portal G1, o provável sucessor de Coelho é Caio Paes de Andrade, secretário de Desburocratização do Ministério da Economia. Ele foi indicado ao cargo pelo governo há um mês, mas a troca esbarrou em trâmites legais definidos para a substituição.
Seu nome chegou a ser cogitado para o posto um pouco antes, quando o general Joaquim Silva e Luna foi demitido, em abril. No entanto, na ocasião, o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, preferiu apostar no economista Adriano Pires, alegando que o secretário não tinha experiência na área. Dias depois, porém, Pires desistiu de assumir o cargo.
Caio Paes de Andrade tem formação em Comunicação Social pela Universidade Paulista (Unip), pós-graduação em administração e gestão pela Universidade de Harvard, e é mestre em administração de empresas pela Universidade Duke, dos Estados Unidos.
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José Mauro Coelho deixa a Petrobras pouco mais de dois meses após assumir a empresa, em 14 de abril.
Sua saída está diretamente relacionada à pressão do governo devido ao reajuste dos preços do diesel e da gasolina. A Petrobras segue a política de preço de paridade internacional (PPI), adotada durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
A demissão de Coelho era aguardada desde o dia 23 de maio. Na ocasião, o Ministério de Minas e Energia afirmou que "diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos".
O substituto interino definido pelo Conselho de Administração da empresa é Fernando Borges.
Antes de Coelho, a estatal foi presidida por Silva e Luna, que tomou posse em abril de 2021 e permaneceu no posto até março deste ano, e pelo economista Roberto Castello Branco, nomeado em janeiro de 2019 e demitido em fevereiro de 2021 por Bolsonaro.
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