Panorama internacional

EUA sancionam empresas da China e dos Emirados por apoiarem vendas de produtos petroquímicos do Irã

Tesouro norte-americano diz que, na ausência do cumprimento do acordo nuclear, Washington vai usar sua autoridade para limitar as exportações de petróleo e derivados feitas pelo país persa.
Sputnik
O Departamento do Tesouro dos EUA sancionou na quinta-feira (16) uma rede de produtores petroquímicos no Irã, bem como várias empresas na China e nos Emirados Árabes Unidos (EAU) por "apoiarem as vendas de produtos petroquímicos iranianos".

"Os Estados Unidos estão seguindo o caminho da diplomacia significativa para alcançar um retorno mútuo ao cumprimento do Plano de Ação Conjunto Global [JCPOA, na sigla em inglês]. Na ausência de um acordo, continuaremos a usar nossas autoridades de sanções para limitar as exportações de petróleo, derivados de petróleo e produtos petroquímicos do Irã. Os EUA continuarão a expor as redes que o Irã usa para ocultar atividades de evasão de sanções", disse Brian E. Nelson, subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira citado no comunicado.

De acordo com a nota divulgada, as medidas punitivas foram introduzidas contra companhias que ajudaram a comercializar produtos petroquímicos iranianos no exterior, especificamente para clientes em Pequim e no Leste Asiático.
Especifica-se que as entidades que entraram na lista negra ajudaram o país persa a "realizar transações internacionais e evitar sanções". As sanções também afetaram o cidadão chinês, Jinfeng Gao, e o cidadão indiano, Mohammed Shaheed Ruknooddin Bhore.
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Como resultado, todos os bens, bem como os interesses de propriedade de empresas e indivíduos sancionados, que estejam sob jurisdição dos EUA, serão bloqueados. Por outro lado, as pessoas ou instituições financeiras estrangeiras que com eles efetuem transações também podem estar sujeitas a penalidades.
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