Panorama internacional

Boris Johnson diz que Reino Unido deve manter apoio a Kiev em meio à risco de 'fadiga da Ucrânia'

Segundo líder britânico, os russo estão avançando "centímetro por centímetro" e manter o apoio a Kiev é essencial, uma vez que a "fadiga" já está acontecendo do lado ucraniano.
Sputnik
O Reino Unido deve continuar a mostrar apoio a Kiev em meio ao risco de "fadiga da Ucrânia" à medida que a conflito continua, disse o primeiro-ministro, Boris Johnson, neste sábado (18) após visitar a capital ucraniana pela segunda vez ontem (17) desde o início da operação militar especial russa.

"Os russos estão avançando centímetro por centímetro e é vital para nós mostrar o que sabemos ser verdade, que é que a Ucrânia pode vencer e vencerá. [...] Quando a fadiga da Ucrânia está se instalando, é muito importante mostrar que estamos com eles a longo prazo e estamos dando a eles a resiliência estratégica de que precisam", afirmou o premiê citado pelo The Telegraph.

Em sua visita a Kiev sexta-feira (17), Johnson se encontrou com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e descreveu a cidade como "muito mais animada" do que durante sua primeira visita em abril.
"As pessoas estão muito mais confiantes. As pessoas estão nas ruas comendo em cafés e restaurantes de uma maneira que não estavam há algumas semanas."
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, caminhando lado a lado antes das negociações durante sua segunda visita a Kiev, 17 de junho de 2017
Entretanto, o líder britânico foi criticado por seus conterrâneos uma vez que deixou de atender a uma conferência de parlamentares conservadores do norte no último minuto e antes da eleição de Wakefield.
Henri Murison, diretor do grupo empresarial Northern Powerhouse Partnership, disse à BBC Londres que foi uma "oportunidade perdida" de se envolver com seus parlamentares e pessoas da região.
"Por mais que eu valorize e ache que a importância de ele estar na Ucrânia é significativa, a questão é o momento certo. O primeiro-ministro poderia ter feito isso em outra ocasião."
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