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MD russo: Kiev pede corredor para evacuação da usina Azot após explodir todas as pontes

O Ministério da Defesa da Rússia informou que Kiev solicitou a criação de um corredor humanitário para a evacuação de civis da usina química Azot.
Sputnik
"A Ucrânia entrou em contato para solicitar a organização de um corredor humanitário para a evacuação de civis (mulheres, crianças e idosos), que estão na usina química Azot em Severodonetsk, para o território controlado por Kiev, na cidade de Lisichansk", informou o MD russo.
O MD russo ainda enfatizou que a evacuação é impossível, já que os militares ucranianos explodiram todas as pontes através do rio para a outra margem.
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Os nacionalistas levaram centenas de civis em Severodonetsk para o território de Azot para serem usados como escudos.
"Os combatentes dos batalhões nacionalistas, ao retirar das áreas residenciais de Severodonetsk, levaram deliberadamente da cidade para a usina química Azot centenas de civis para serem usados como escudo humano", declarou o MD russo.
Nesse contexto, o MD russo afirma que todos os sinais indicam uma repetição do "cenário de Mariupol".
"Consideramos a solicitação da Ucrânia sobre um suposto resgate de civis de Azot como uma tentativa de remover do cerco as unidades restantes", afirmou o MD russo.
O MD ressaltou que o Exército da Rússia e as forças de Lugansk estão prontos para realizar uma operação de evacuação de civis do local, no dia 15 de junho, através de um corredor humanitário em direção a Svatovo.
O general russo sugeriu aos combatentes nacionalistas e mercenários estrangeiros, que estão na usina, para pararem quaisquer hostilidades e liberarem os civis através do corredor humanitário que será criado na manhã do dia 15 de junho, bem como para pararem com a resistência e entregarem suas armas.
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A Rússia garante que aqueles que se renderem e entregarem suas armas na usina Azot terão suas vidas poupadas e receberão o devido tratamento conforme as normas da Convenção de Genebra, assim como ocorreu em Mariupol.
"A Rússia garante que poupará a vida e cumprirá todas as normas da Convenção de Genebra sobre prisioneiros de guerra, tal como ocorreu anteriormente com os [militares] que se renderam em Mariupol. A prontidão real da parte ucraniana para iniciar a operação humanitária será indicada com o hasteamento de bandeiras brancas", informou o MD.
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