Panorama internacional

Cuba e Venezuela criticam 'império em declínio' dos EUA em Cúpula dos Povos pela Democracia

Em evento nomeado de Cúpula dos Povos pela Democracia, em oposição à Cúpula das Américas, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, criticou a decisão de Washington de excluir países como Cuba, Venezuela e Nicarágua do encontro promovido pelo presidente americano Joe Biden, nesta semana.
Sputnik

"Onde os governos nos privam de nossa voz, os povos estarão lá para nos representar, para falar em nosso nome", afirmou Diaz-Canel por videoconferência transmitida a manifestantes em Los Angeles, nos EUA, mesmo local da Cúpula das Américas.

Segundo ele, Cuba foi a primeira nação latino-americana excluída das alianças hemisféricas "por ter se rebelado contra o império".
Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel. Foto de arquivo
Já o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ressaltou que "o mundo é muito maior do que a arrogância e o domínio do império em declínio de Washington".

De acordo com Maduro, os Estados Unidos "se comportam como se ainda fossem o império hegemônico e dominante mundial e de nossas Américas". E acrescentou: "Esse tempo passou".

Segundo ele, a Venezuela está avançando e se recuperando de "ameaças, ataques, arrogância de sanções unilaterais, medidas coercitivas, perseguição monetária, financeira, econômica, comercial e política".

"Aqui estamos de pé, prontos para continuar construindo a luta, juntando nossos esforços, avançando. Avançando em direção a uma nova América, nossa América, uma América popular, socialista, revolucionária. A América do século 21", afirmou Maduro.

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