Panorama internacional

Moscou chama intenção do Ocidente de isolar Rússia no Conselho do Ártico de 'ilusória'

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores (MRE) da Rússia, Maria Zakharova, considera irrealistas as tentativas de países ocidentais de separar a Rússia de seu trabalho no Conselho do Ártico.
Sputnik
"As tentativas de isolar a Rússia no Ártico são ilusórias, e os parceiros ocidentais tentam se apegar a qualquer ideia para criar a impressão de que têm algum tipo de papel independente nos assuntos do Ártico", disse Zakharova em comunicado divulgado nesta sexta-feira (10).
Na quarta-feira (8), Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia anunciaram sua intenção de retomar a cooperação limitada em seu trabalho no Conselho do Ártico em projetos que não incluem a Rússia.
A representante oficial do MRE russo enfatizou que Moscou, "como o principal ator indiscutível no Ártico e atual presidente do Conselho do Ártico", continua a implementar projetos com ênfase nas regiões russas.
"É óbvio que a atual direção politizada do Ocidente no Ártico é falha e não contribui para resolver os problemas que afetam o destino de toda a humanidade", destacou.
As operações do Conselho do Ártico foram interrompidas depois que EUA, Canadá, Dinamarca, Islândia, Suécia e Finlândia anunciaram, em 3 de março, que estavam suspendendo sua participação no fórum devido ao conflito na Ucrânia.
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Em 20 de maio de 2021, a Rússia assumiu a presidência do fórum até 2023, substituindo a Islândia.
Foi estipulado que o tema principal da presidência russa no Conselho do Ártico seria o desenvolvimento sustentado da região, bem como a luta conjunta contra as alterações climáticas.
Criado em 1996, o fórum intergovernamental busca desenvolver a cooperação regional, especialmente na proteção ambiental, e conta com oito membros, definidos como Estados do Ártico: Canadá, Dinamarca, EUA, Finlândia, Islândia, Noruega, Rússia e Suécia.
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