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Trump coordenou plano de 7 partes para derrubar eleições de 2020, diz comitê do Capitólio

O comitê da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que investiga o motim de 6 de janeiro de 2021, no Capitólio, afirmou que apresentará evidências sobre como o ex-presidente Donald Trump teria coordenado um plano de sete partes para anular os resultados das eleições presidenciais de 2020 nos EUA.
Sputnik
A informação foi revelada por Liz Cheney, vice-presidente do comitê, durante a primeira audiência pública sobre os resultados das investigações relacionadas à invasão, realizada nesta quinta-feira (9).

"Durante vários meses, Donald Trump supervisionou e coordenou um plano sofisticado de sete partes para derrubar a eleição presidencial e impedir a transferência do poder presidencial. Vocês verão evidências de cada elemento desse plano", disse Cheney na noite desta quinta-feira (9).

Segundo Cheney, o painel também mostrará que Trump supostamente planejava substituir o então procurador-geral, Bill Barr, para que o Departamento de Justiça dos EUA pudesse disseminar falsas alegações eleitorais.
Ivanka Trump, em entrevista gravada em 6 de janeiro, diz que aceitou a descoberta do [ex-procurador-geral Bill] Barr de que não havia fraude eleitoral generalizada. "Eu respeito o procurador-geral Barr, então aceitei o que ele estava dizendo."
Novas imagens divulgadas pelo comitê da Câmara mostraram um policial tentando lutar contra milhares de apoiadores de Trump durante a invasão ao local. Em um trecho, o policial grita: "Não podemos segurar, vamos ter muitas pessoas aqui. Olhe daqui, cara. Estamos ferrados."
Membro de teoria de conspiração favorável a Trump discute com agente de Segurança do país durante invasão do Capitólio, em Washington, no dia 6 de janeiro de 2021. Foto de arquivo

'Povo americano merece respostas'

Pouco antes do início da audiência, foram transmitidos trechos de discurso do presidente do comitê, Bennie Thompson, realizado em 6 de janeiro deste ano.
"Não podemos varrer o que aconteceu para debaixo do tapete. O povo americano merece respostas", disse Thompson. "Então, nesta noite e nas próximas semanas, vamos lembrá-los da realidade do que aconteceu naquele dia."
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