Panorama internacional

Polícia sueca está preocupada com 'risco' de armas enviadas para Kiev chegarem à Suécia

Gunnar Appelgren, comissário policial da Suécia, repetiu as críticas já referidas até agora, de que as armas ocidentais fornecidas à Ucrânia podem ser exploradas por traficantes.
Sputnik
As armas ocidentais fornecidas à Ucrânia podem acabar nas mãos de gangues criminosas na Suécia, advertiu Gunnar Appelgren, comissário policial do país nórdico.
"Há provavelmente um grande risco de que o influxo de armas ilegais chegará à Suécia quando houver um pouco mais de ordem lá [na Ucrânia], talvez até paz", disse ele à Rádio Sueca.
"Até agora as armas são necessárias por causa da guerra, mas em uma situação de paz você já não precisa de tantas armas, e depois há estruturas ilegais que pretendem lucrar", contou Appelgren.
A Rádio Sueca escreve que na última onda de tiroteios fatais no país têm sido usadas principalmente armas da Guerra Civil Iugoslava.
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"Chegaram muitas armas automáticas como AK-47, ou seja, Kalashnikov. Alguns anos atrás também chegaram granadas de mão nas mesmas cargas. Elas vêm em carros e ônibus", explicou o comissário policial.
Na última semana, Jurgen Stock, secretário-geral da Interpol, avisou, citando também os exemplos da Guerra Civil Iugoslava, além dos conflitos na África, que não tem dúvida de que o tráfico ilegal de armas aumentará quando o conflito na Ucrânia terminar.
Nos últimos anos, a Suécia caiu em uma espiral de violência provocada por gangues e crime organizado, com frequentes relatos de tiroteios e explosões no país.
A Rússia também tem igualmente afirmado que o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia prolonga o conflito, que pode acabar nas mãos dos terroristas e até levar a um conflito direto com a OTAN.
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