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Bolsonaro afirma que se combustíveis sofrerem nova alta, Petrobras pode 'quebrar o Brasil'

Durante entrevista coletiva em Pernambuco para falar sobre a tragédia que aconteceu por conta das chuvas, mandatário pouco proferiu sobre o assunto e focou em questões da economia brasileira.
Sputnik
Nesta segunda-feira (30), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que a Petrobras pode "quebrar o Brasil" se houver novos aumentos do diesel, ao mesmo tempo que atacou governadores por questionarem a redução do ICMS aprovada pela Câmara, segundo a Folha de São Paulo.
"É um crime se cobrar um real de ICMS por litro de óleo diesel. […] Como alertei no mês passado, a Petrobras pode quebrar o Brasil com isso", declarou.
O mandatário ainda disse que o governo federal tenta encontrar formas legais, "sem interferir", para baixar o preço dos combustíveis.
Bolsonaro concedeu as declarações durante entrevista coletiva marcada para tratar das ações do governo federal em auxílio às vítimas das enchentes que mataram dezenas de pessoas em Pernambuco.
No entanto, a mídia relata que o presidente pouco falou sobre a tragédia e focou seu discurso em questões econômicas que estão em destaque pelo alto preço dos combustíveis no Brasil.
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Guedes afirma que em um 2º mandato de Bolsonaro, Petrobras será privatizada e reformas aceleradas
De acordo com especialistas ouvidos pela Spuntik Brasil, os contínuos ataques de Bolsonaro à petrolífera e sua pública vontade de privatizar a estatal são consequência do "seu desespero" para baixar o preço dos combustíveis visando uma possível reeleição em outubro.
Entretanto, segundo Eduardo Costa Pinto, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) e da UERJ, achar que privatizar a petrolífera vai fazer os preços caírem é uma ilusão.
"Não há nenhuma possibilidade de o preço dos combustíveis cair com a privatização da Petrobras. Isso é uma falácia, isso é um argumento em abstrato de quem não entende nada da estrutura da cadeia do petróleo, que vai desde a produção e o refino até a comercialização", afirma o economista em entrevista à Sputnik Brasil.
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