Panorama internacional

Rússia repele tentativa de invasão das forças ucranianas na região de Kherson

Tropas ucranianas fizeram duas tentativas, que foram repelidas, para romper a linha de defesa na região de Kherson, disse Kirill Stremousov, vice-chefe da administração militar-civil regional.
Sputnik
"Nos últimos dias, as tropas ucranianas tentaram duas vezes romper a linha de defesa na região de Kherson, perto da vila de Davydov Brod, mas foram derrotadas e sofreram perdas muito pesadas nas regiões de Kherson e Zaporozhie", disse Stremousov neste domingo (29).
Ele acrescentou que o exército ucraniano deixou pelo menos 70 de seus soldados mortos no campo de batalha depois de tentar a ofensiva na região de Kherson, perdendo, presumivelmente, cerca de 200 pessoas no total, além de 20 unidades de equipamento.
Os militares russos já assumiram o controle da região de Kherson, no sul do país, e parte da região de Zaporozhie.
Administrações militares-civis foram formadas nas regiões, a transmissão de canais de TV e estações de rádio russas foi lançada e os laços comerciais com a Crimeia estão sendo restaurados.
Míssil ucraniano Tochka-U caído no território do hospital militar na região de Zaporozhie, 21 de abril de 2022
Ainda hoje (29), mais cedo, a "Força Aeroespacial da Rússia eliminou com mísseis de longo alcance e alta precisão um grande arsenal de armamentos no território de armazenamento de uma das empresas em Krivoy Rog, na região de Dnepropetrovsk", informou Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa russo.
Nas últimas 24 horas, as forças de mísseis e artilharia atingiram 62 postos de comando, 596 áreas de concentração de tropas e equipamentos militares, bem como 52 posições de subunidades de artilharia e morteiros dos nacionalistas ucranianos, de acordo com o Ministério da Defesa.
A Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defenderem das provocações ucranianas.
A Rússia disse que o objetivo de sua operação especial é desmilitarizar e "desnazificar" a Ucrânia. Em resposta à operação da Rússia, os países ocidentais lançaram uma ampla campanha de sanções contra Moscou e têm fornecido armas à Kiev.
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