Panorama internacional

Países da OTAN têm 'acordo informal' de não fornecer à Ucrânia certos armamentos, diz mídia alemã

Entre os países da OTAN existem acordos informais de recusa de fornecimento à Ucrânia de certos sistemas de armas. A Aliança Atlântica considera que deve ser minimizado o risco de confronto militar direto com a Rússia, informa a agência alemã DPA, citando fontes.
Sputnik
De acordo com o veículo de imprensa alemão, a OTAN tem receio de que a Rússia possa considerar as entregas de tanques e aeronaves militares como "entrada na guerra" e, em consequência, tomar "medidas militares de retaliação" .
O governante partido Socialdemocrata da Alemanha (SPD) disse à DPA que o país estava ciente do acordo dos Estados-membros da OTAN. O representante do bloco militar disse que todas as decisões sobre os fornecimentos de armas são um assunto privado dos países da aliança.
De acordo com diplomatas europeus que falaram com o jornal na condição de anonimato, eles tinham acordos informais com receio de que, de outra forma, poderiam não receber "apoio total" dos parceiros da OTAN em caso de possível ataque. Foi por esta razão que a Polônia não forneceu a Kiev caças MiG-29 de produção soviética, segundo DPA.
No final de abril, artistas, intelectuais e políticos alemães afirmaram em carta aberta que o fornecimento de armas para Kiev apenas prolonga o sofrimento dos ucranianos e põe o mundo sob o risco de uma terceira guerra mundial.
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Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana sem realizar ataques contra alvos civis nas zonas urbanas.
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