Panorama internacional

Suécia não envia dinheiro nem armas a organizações terroristas, diz primeira-ministra

A primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, rebateu nesta quarta-feira (25) as alegações de que Estocolmo apoia organizações terroristas, após a Turquia se opor à candidatura do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Sputnik

"Não estamos enviando dinheiro para organizações terroristas, é claro, nem armas", afirmou Andersson em entrevista coletiva, acrescentando que esta é uma oportunidade para esclarecer a "confusão".

Suécia e Finlândia apresentaram suas propostas para ingressar na OTAN ao secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, na semana passada, após décadas de neutralidade militar dos países nórdicos.
Enquanto muitos dos 30 membros da aliança prontamente se declararam favoráveis às adesões de Estocolmo e Helsinque, a Turquia expressou sua oposição. Para ingressar na organização, os países precisam de apoio unânime.
Panorama internacional
OTAN tem demonstrado que não é capaz de garantir a segurança e a paz, diz ativista
Na terça-feira (24), o governo turco divulgou uma lista oficial de cinco exigências que a Suécia precisa cumprir em troca de seu apoio à candidatura.
Ancara disse precisar de "garantias concretas" de Estocolmo quanto ao corte de todas as relações com grupos ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado um grupo terrorista por Turquia, União Europeia e Estados Unidos.
Um memorando distribuído pelo departamento de imprensa do governo listou as seguintes demandas:
Término do apoio político ao terrorismo;
Eliminação da fonte de financiamento do terrorismo;
Cessação do apoio armamentista ao PKK/PYD (Partido de União Democrática);
Levantamento de embargos e sanções contra a Turquia;
Cooperação global contra o terrorismo.
A lista foi divulgada após o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, exigir respeito pelos interesses nacionais de Ancara, pedindo que os aliados da OTAN tomem medidas concretas para lidar com as preocupações da Turquia.
"Embora claramente desempenhemos um papel vital na OTAN, ainda estamos conversando com alguns de nossos aliados sobre o levantamento das sanções, e não há como deixar de lado a questão das sanções da Suécia contra a Turquia. Não há explicação razoável para elas", disse Erdogan.
Panorama internacional
Mídia americana adverte contra nova expansão da OTAN em meio à operação especial na Ucrânia
Comentar