Panorama internacional

FBI diz que frustrou plano do Daesh para matar George W. Bush

O FBI alega que um simpatizante do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que mora em Ohio, nos EUA, planejou assassinar George W. Bush.
Sputnik
A Forbes informou nesta terça-feira (24) que o FBI (polícia federal dos EUA) conseguiu evitar, no ano de 2020, que George W. Bush, ex-presidente dos EUA, fosse assassinado a partir de um plano do grupo terrorista Daesh.
Os detalhes do esquema para matar o ex-presidente dos EUA foram apresentados em um mandado que o FBI obteve em março para pesquisar os registros de celular do suposto terrorista, Shihab Ahmed Shihab.
O simpatizante do Daesh foi capturado a partir de denúncias de informantes confidenciais que ajudaram os agentes federais a frustrar o plano, escreve a publicação.
Segundo a investigação, Shihab pretendia assassinar Bush em vingança pelos iraquianos mortos durante a invasão do país pelos EUA em 2003, durante o primeiro dos dois mandatos de Bush.
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A campanha militar voltou às manchetes na semana passada, quando Bush, em uma gafe internacional, a mencionou por acidente ao fazer um discurso para criticar a Rússia.
Shihab está nos EUA desde 2020 com um pedido de asilo pendente. Ele revelou suas aspirações de matar Bush e perguntou ao informante do FBI se este sabia como obter réplicas de distintivos de aplicação da lei.
Sua ideia era espionar as casas e escritórios do ex-presidente ao mesmo tempo em que arquitetava o plano.
O suspeito também teria perguntado ao informante se este poderia contrabandear para os EUA sete ou mais assassinos do Daesh, que supostamente realizariam o ataque e depois fugiriam.
O suposto plano ainda exigia que os assassinos entrassem pela fronteira sul com vistos de visitantes do México.
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Shihab foi preso após trocar mensagens com os informantes do FBI. Suas intenções também foram gravadas em encontros presenciais a partir de câmeras escondidas e escutas.
Um porta-voz de Bush disse em um comunicado nesta terça-feira (24) que o ex-presidente não estava preocupado.
"Bush tem toda a confiança do mundo no Serviço Secreto dos Estados Unidos e em nossas comunidades policiais e de inteligência", disse o chefe de gabinete do ex-presidente, Freddy Ford.
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