Panorama internacional

Em medida retaliatória, Rússia sanciona quase 1.000 cidadãos dos EUA, anuncia Moscou

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que foram impostas aos EUA sanções que proíbem a entrada a cerca de 1.000 cidadãos do país em resposta a semelhantes restrições antirrussas.
Sputnik
A Rússia sancionou 963 cidadãos dos EUA em resposta à continuação de semelhantes medidas contra Moscou, disse no sábado (21) o Ministério das Relações Exteriores russo.
"Como medida de resposta a sanções antirrussas constantemente impostas pelos EUA, e tendo em conta as perguntas sobre a composição de nossa 'lista de exclusão' nacional, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia publica uma lista de cidadãos americanos que estão permanentemente impedidos de entrar na Federação da Rússia", relatou a chancelaria russa.
A página do ministério indica, entre outros, políticos, funcionários e altas personalidades dos EUA já sancionados pela Rússia desde 15 de março, entre as quais estão o presidente Joe Biden, Antony Blinken, secretário de Estado, Lloyd Austin, secretário de Defesa, e Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia sublinhou que as "ações hostis" tomadas por Washington, "que ressaltam como um bumerangue nos próprios EUA, continuarão recebendo a devida resposta".
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"As sanções retaliatórias russas são medidas forçadas e visam obrigar o regime governista americano, que está tentando impor ao resto do mundo uma 'ordem mundial baseada em regras' neocolonial, a mudar seu comportamento reconhecendo as novas realidades geopolíticas", apontou.
"A Rússia não busca o confronto e está aberta a um diálogo honesto e respeitoso, separando o povo americano, que invariavelmente merece nosso respeito, das autoridades dos EUA, que fomentam a russofobia, e daqueles que as servem. São precisamente essas as pessoas que são colocadas na 'lista negra' russa", continuou o ministério.
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