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Mesmo em meio à crise ucraniana, Rússia se torna o 5º país que mais exportou ao Brasil em 2022

Além da parceria no BRICS, Brasil e Rússia comemoram cooperação comercial com fluxo abundante entre comércio exterior, com importações provenientes de Moscou crescendo 89% e exportações brasileiras para território russo crescendo 82,3%.
Sputnik
Moscou tem sido um dos principais parceiros comerciais de Brasília em 2022, mesmo em meio à crise ucraniana, relata o jornal Valor Econômico. De janeiro a abril deste ano, a Rússia se tornou o quinto país que mais vendeu para o Brasil, com um crescimento de 89% em relação ao mesmo período de 2021. Na época, o país ocupava a 12ª posição.
Apesar da China continuar a liderar com folga o ranking de importações brasileiras, a Rússia vendeu ao Brasil R$ 2,4 bilhões no primeiro quadrimestre deste ano, praticamente empatada em valores com a Índia, que se encontra na sexta posição, afirma o jornal.
Além de Pequim, Moscou e Nova Deli, outros países que aparecem nos primeiros lugares do ranking de importações são Estados Unidos, Alemanha e Argentina.
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Entretanto, especialistas ouvidos pela mídia apontam que a posição atual da Rússia não é permanente, e resulta de um cenário que surgiu com a pandemia e foi exacerbado pela crise ucraniana.
Na "lista de compras" brasileiras, adubos e fertilizantes químicos representaram 70% das importações de janeiro a abril. Carvão teve participação de 15%, enquanto óleos combustíveis de petróleo responderam por 7,1%.
Até o mês passado, os itens mencionados representaram US$ 1,65 bilhão (R$ 8,10 bilhões), com crescimento de 142% em relação ao mesmo período de 2021.
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O aumento foi influenciado por preços mais altos e antecipação de compras por empresários do agronegócio que ficaram com medo de ficarem sem os produtos devido ao conflito russo-ucraniano.
Enquanto adubos e fertilizantes concentraram as importações da Rússia, as exportações brasileiras para o país foram dominadas por produtos agropecuários. As vendas para os russos somaram US$ 741,5 milhões (R$ 3,5 bilões) no primeiro quadrimestre, com alta de 81,3% em relação a igual período do ano passado.
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