Panorama internacional

Aumentam nos EUA críticas à Casa Branca em meio à 'mais desafiante crise energética em 50 anos'

Tim Steward, presidente da Associação de Petróleo e de Gás, falou ao Fox News criticando a obstrução de novos projetos de hidrocarbonetos nos EUA em meio à alta dos preços da energia.
Sputnik
Os EUA estão passando pela maior crise energética das últimas décadas devido às políticas da administração de Joe Biden, advertiu no sábado (14) Tim Steward, presidente da Associação de Petróleo e de Gás do país norte-americano.
"Estamos na maior, possivelmente na mais desafiante, crise energética que tivemos em 50 anos", disse ele em declarações ao canal Fox News.
Os preços da gasolina nos EUA têm subido nos últimos meses, relatam dados da Associação de Petróleo e de Gás. Há um ano o preço médio da gasolina comum a nível nacional era de cerca de US$ 3 (R$ 15,18), mas no último domingo (8) atingiu US$ 4,317 (R$ 21,84), enquanto neste domingo (15) ele subiu para US$ 4,47 (R$ 22,62).
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A administração Biden tem trabalhado para reduzir o aluguel de territórios nos EUA para a extração de petróleo e de gás, sendo os mais recentes exemplos o cancelamento de três projetos no golfo do México e na costa do Alasca, um passo elogiado por ambientalistas. O Departamento do Interior norte-americano citou como razão a "falta de interesse da indústria", apesar de a justificativa ser rechaçada por Lisa Murkowski, uma senadora republicana do Alasca.
Stewart considerou estes passos perigosos em meio à atual alta dos preços energéticos, potencialmente deixando "bilhões de barris debaixo do solo", sublinhando que a indústria "estava muito interessada nestes aluguéis, senão não teriam sido nomeados".
"[...] Esta administração não tem estratégia para nos ajudar a sair dela [a crise] e, francamente, todas as ações que tomam são contraprodutivas para aqueles entre nós que estão tentando resolver este problema", lamentou o presidente da Associação de Petróleo e de Gás dos EUA.
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