Panorama internacional

Josep Borrell propõe encaminhar reservas congeladas da Rússia para reconstrução da Ucrânia

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse ao jornal britânico Financial Times que a UE deve considerar o confisco dos ativos congelados russos em moeda estrangeira a fim de pagar parcialmente pela restauração da Ucrânia após o fim da operação especial.
Sputnik
Borrell relembrou que os Estados Unidos detiveram ativos avaliados em bilhões de dólares pertencentes ao Banco Central do Afeganistão para ajudar os afegãos. Nesse contesto, pondera o alto representante, seria lógico considerar medidas idênticas com as reservas russas.

"Seria muito a favor porque é cheio de lógica. Temos dinheiro nos bolsos, e alguém deve me explicar por que é bom para o dinheiro afegão e mau para o dinheiro russo", ponderou Borrell.

Ele acrescentou ainda que a questão de como pagar pela reconstrução da Ucrânia é um dos pontos centrais, visto que "uma quantia tremenda de dinheiro" vai ser envolvida.
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Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". Segundo o mandatário, planeja-se responsabilizar todos os criminosos de guerra que cometeram "crimes sangrentos contra civis" de Donbass.
Conforme declara o Ministério da Defesa russo, as Forças Armadas do país atacam exclusivamente alvos de infraestrutura militar e tropas ucranianas. Até 25 de março, a Rússia cumpriu as tarefas gerais da primeira etapa da operação: reduzir significativamente o potencial militar da Ucrânia. A meta principal é a libertação de Donbass, segundo a Defesa russa.
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