Panorama internacional

Zelensky espera 'posição unida' da UE sobre sanções

O ucraniano Vladimir Zelensky está pedindo mais unidade entre os países da União Europeia (UE) em termos de sanções contra a Rússia.
Sputnik
Em comentários feitos na Fox News neste sábado (7), Zelensky disse que a União Europeia deve estar em uma posição unida.
"Eles não têm isso em relação a certas sanções. Por essas sanções que a União Europeia introduziu, estamos agradecidos a eles", disse.
O ucraniano enfatizou, por outro lado, que o bloco deve agradecer também à Ucrânia, pois este é um conflito, segundo Zelensky, "contra os valores que a Ucrânia defende, e esses valores são os valores dos países da União Europeia".
Em seguida, ele elogiou o papel de Washington como principal ator por trás da campanha de sanções para atingir a economia russa.
Imagem divulgada pela assessoria de imprensa presidencial ucraniana em 1º de maio de 2022. O presidente ucraniano Vladimir Zelensky, à direita, concede a Ordem da Princesa Olga à presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, em Kiev.
"Até agora, acho que os Estados Unidos da América são o acelerador das políticas de sanção e acho que eles fazem mais do que qualquer outro país. E é assim que deve ser porque eles são o país mais poderoso. Vejo o mesmo apoio em relação às sanções do Reino Unido", disse Zelensky.
Neste domingo (8), espera-se que o presidente dos EUA, Joe Biden, participe de uma reunião virtual do G7 presidida pelo chanceler alemão Olaf Scholz.
Os líderes do G7 serão acompanhados por Zelensky e discutirão os últimos desenvolvimentos da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, o impacto global da operação e os esforços para apoiar a Ucrânia impondo custos severos à Rússia, segundo informações da Casa Branca.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentou o sexto pacote de sanções contra a Rússia na quarta-feira passada, que precisa ser aprovado por unanimidade pelos países membros para entrar em vigor.
A medida sugere a proibição das importações de petróleo russo, mas Hungria e Eslováquia disseram repetidamente que não estão prontas para seguir com a determinação.
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