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Bolsonaro teme prolongamento de crise ucraniana por impactar preço de combustíveis e inflação

Presidente pede "garra e resiliência" visto que a crise atingiu a inflação em todo o mundo e que Brasil precisa de determinação para "voltar à normalidade".
Sputnik
Em almoço com integrantes da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa e do SEBRAE nesta quarta-feira (4), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), disse temer o prolongamento da crise ucraniana, uma vez que isso impacta o preço dos combustíveis e pode trazer mais inflação ao Brasil, segundo o jornal O Globo.

"O que nós tememos obviamente é o prolongamento dessa guerra [operação militar] que sinaliza com mais inflação para o mundo, e vem da energia, vem dos combustíveis. Eu peço a todos cada vez mais resiliência, cada vez mais garra, determinação, porque isso que se abateu sobre o mundo todo e também o nosso Brasil vai deixar de nos influenciar negativamente de forma bastante breve e nós possamos então voltar à nossa normalidade", afirmou Bolsonaro citado pela mídia.

O mandatário também lembrou que esteve "há pouco" na Rússia e que agora conseguiu garantir o fornecimento de fertilizantes.
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De acordo com a mídia, em abril, puxada pelo aumento nos preços dos combustíveis e alimentos, a prévia da inflação oficial do país acelerou para 1,73%, acima da taxa de março (0,95%).
A inflação é a maior alta desde fevereiro de 2003 (2,19%) e a maior para um mês de abril desde 1995, quando o índice foi de 1,95%.
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