Panorama internacional

No Dia do Quds, general iraniano promete apoio a qualquer um 'pronto para lutar' contra Israel

O Dia do Quds é um evento anual no qual manifestantes iranianos e aliados expressam sua solidariedade à Palestina e oposição à ocupação dos territórios palestinos por Israel.
Sputnik
Nesta sexta-feira (29), o Irã comemorou o Dia Internacional do Quds, também conhecido como Dia de Jerusalém.
Durante o evento, o comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), general Esmail Qaani, fez um discurso dizendo que "a vida do regime sionista está terminando".

"Apoiamos qualquer frente que se forme contra esse regime criminoso e apoiaremos qualquer comunidade que esteja pronta para lutar contra esse regime criminoso", afirmou Qaani citado pelo The Times of Israel.

O general também aconselhou aos moradores dos territórios palestinos ocupados a venderem suas propriedades nas terras ocupadas e retornar às suas casas nos Estados europeus antes que "seja tarde demais", segundo a agência Tasnim.
Qaani e diversas autoridades do governo, incluindo o presidente, Ebrahim Raisi, se encontraram com milhares de iranianos que marcharam em comícios em Teerã, com os líderes e generais iranianos protestando contra Israel e evocando a destruição do Estado judeu.
Foi a primeira vez que essas marchas foram realizadas desde antes da pandemia de coronavírus.
Uma garota iraniana segura um recorte de papelão representando o presidente dos EUA Joe Biden durante um comício em uma rua na capital Teerã, em 29 de abril de 2022
Os manifestantes gritavam "morte a Israel" e "morte à América", slogans que se tornaram tradição em comícios de massa no Irã desde sua revolução. Os manifestantes também incendiaram bandeiras americanas, britânicas e israelenses.
"Este grande movimento que estamos testemunhando hoje na forma de protestos é um símbolo da solidariedade do povo muçulmano que levará à destruição do regime sionista", disse o presidente Raisi.
O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, em um discurso transmitido ao vivo pela televisão, condenou os estados árabes não identificados no golfo Pérsico por normalizar os laços com Israel, referindo-se aos Emirados Árabes Unidos e ao Bahrein.
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