Três armamentos fazem parte da doação de armas avaliada em US$ 85 milhões (R$ 419 milhões) que a primeira-ministra do país, Mette Frederiksen, prometeu à Ucrânia na semana passada durante visita surpresa a Kiev.
Ainda não se sabe se as armas dinamarquesas já deixaram o país e estão a caminho para a Ucrânia, e nem o Comando de Defesa nem o Ministério da Defesa divulgaram o calendário.
De acordo com a rádio, desde a visita da premiê, as Forças Armadas da Dinamarca têm revisado quais sistemas de armas poderiam ser úteis para a Ucrânia.
O especialista militar, major Kristian Lindhardt, da Academia de Defesa da Dinamarca, afirmou que a assistência dinamarquesa "faz bom sentido militar" no terreno e foi escolhida com respeito aos desejos específicos da Ucrânia e às batalhas atualmente travadas no sul e no leste da Ucrânia.
O veículo blindado de transporte de pessoal M113 tem sido utilizado pela defesa dinamarquesa desde 1964, já tendo passado por diversas modernizações de dentro para fora. De acordo com o site das Forças Armadas do país, esses veículos já ganharam, entre outras coisas, motores mais poderosos, novos interiores e armaduras mais resistentes.
"É uma batalha em movimento onde há necessidade de proteger o pessoal a ser transportado do ponto A para o ponto B através de áreas sob fogo. Ao mesmo tempo, esse [veículo] tem certo armamento e uma metralhadora pesada montável", disse Lindhardt à emissora.
As minas antitanque são poderosos dispositivos explosivos projetados para neutralizar ou parar veículos pesados, como tanques, tripulações e caminhões. Elas são usadas principalmente em combate defensivo, a fim de parar ou direcionar um oponente para um local específico que melhor se adapte aos defensores.
Anteriormente, a Dinamarca expressou seu apoio a Kiev quando enviou à Ucrânia 2.700 lançadores antitanque.