Panorama internacional

Rússia fará reunião informal do Conselho de Segurança da ONU sobre situação na Ucrânia em maio

A Rússia vai fazer uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU em 6 de maio para apresentar informações em primeira mão sobre a situação na Ucrânia, disse Sergei Leonidchenko, consultor jurídico sênior da missão da Rússia nas Nações Unidas, nesta quarta-feira (27).
Sputnik

"Se quiserem saber a verdade sobre a situação real em campo, venham para nossa reunião em 6 de maio. Planejamos dar a palavra a algumas vozes independentes que trabalham na linha de frente para demonstrar fatos, não falsificações", declarou hoje (27), durante reunião das Nações Unidas que aborda crimes de guerra na Ucrânia.

Leonidchenko criticou a mídia ocidental por suas reportagens tendenciosas sobre a Ucrânia, que ignoram as atrocidades cometidas pelas Forças Armadas do país.
O consultor enfatizou que o fluxo de notícias falsas não protegerá neonazistas ucranianos, mercenários estrangeiros e seus patrocinadores de serem responsabilizados por participar ou cometer crimes hediondos.
Ele acrescentou que várias declarações de testemunhas e evidências nesse sentido estão sendo coletadas agora em toda a Ucrânia, inclusive na cidade de Mariupol.
Os oficiais russos devem fornecer mais detalhes sobre o encontro nos próximos dias.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia após as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pedirem ajuda para se defender dos ataques das tropas ucranianas.
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Somente a infraestrutura militar do país está sendo visada pelo Exército da Federação da Rússia.
Moscou disse, em diversas ocasiões, que não tem planos de ocupar o país ou usar armas nucleares no conflito.
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Hoje o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a operação militar especial em Donbass está sendo conduzida para evitar um grande conflito no território russo, no atual cenário internacional.
A Rússia não pode permitir que sejam criados territórios antirrussos em torno do país, segundo o chefe do Executivo russo, apontando que quando a Ucrânia se tornou independente a Rússia partiu do princípio de que seria um país amigável.
Para Vladimir Putin, a Rússia é considerada um perigo para o Ocidente devido ao seu tamanho e autonomia.

"Embora isso não seja nada assim, eles próprios representam um perigo ao mundo inteiro. Nós nos lembramos dos planos bárbaros dos nazistas relativamente para o povo soviético, de o dominar, lembram-se, sim, aqueles que são capazes de trabalhar, forçá-los a trabalhar, sujeitando-os ao trabalho escravo, às condições de escravidão. E aqueles que não são necessários, [mandá-los] para além dos Urais, ao norte, para morrer", frisou o presidente da Rússia.

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