Panorama internacional

Israel diz que usará 'força necessária' se mais ataques de foguete do Líbano continuarem a acontecer

Para o Estado judeu, o lançamento de foguetes do sul libanês para território israelense acontece através da permissão de grupos palestinos apoiados pelo Irã na região.
Sputnik
Nesta segunda-feira (25), o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, ameaçou o Líbano com mais retaliação caso mais foguetes forem disparados no norte de Israel.

"O Estado de Israel exige que o governo libanês assuma a responsabilidade pelo que acontece em seu território […]. Se o terrorismo e a violência continuarem, saberemos usar a força necessária contra os alvos certos", declarou Bentz citado pelo The Times of Israel.

A declaração do ministro acontece depois que militares israelenses atingiram um local de lançamento em resposta a um ataque de foguete na madrugada desta segunda-feira (25). De acordo com o Exército libanês, as Forças de Defesa de Israel (FDI) dispararam 50 projéteis de artilharia em vários locais no sul do Líbano.
No entanto, as FDI disseram que os projéteis atingiram a área de onde o foguete foi disparado, bem como "um alvo de infraestrutura", sem dar mais detalhes, segundo a mídia.
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O foguete caiu em uma área aberta perto de Kibutz Matzuva, na fronteira entre os dois países, sem causar danos ou ferimentos. A mídia ligada ao Hezbollah no Líbano informou que o foguete foi disparado de uma área entre as cidades de Qlaileh e Maaliyeh, a sudeste de Tiro.
O porta-voz das FDI, Ran Kochav, disse acreditar que os grupos palestinos no Líbano são os responsáveis pela investida.
"Estima-se que sejam facções palestinas e que isso esteja relacionado ao período do Ramadã e aos eventos do Monte do Templo", afirmou.
De acordo com a mídia, houve vários casos de lançamento de foguetes do Líbano para Israel nos últimos anos, com a maioria atribuída a facções palestinas no país, não ao grupo terrorista Hezbollah.
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No entanto, o jornal relata que seria improvável que terroristas no sul do Líbano consigam disparar foguetes sem pelo menos a aprovação do grupo apoiado pelo Irã, que mantém um controle rígido sobre a área.
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