Panorama internacional

Após ser reeleito, Lula, Doria e Ciro felicitam Macron; Bolsonaro ainda não se pronunciou

Indo na direção contrária de grandes líderes, chefe do Executivo brasileiro se mantém silencionso diante da vitória de Macron. Segundo mídia, Itamaraty está "segurando" nota oficial já pronta de parabenização.
Sputnik
Na noite de domingo (24), após a reeleição do presidente, Emmanuel Macron, na França, os candidatos à presidência da República no Brasil nas eleições deste ano – Lula (PT), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) – enviaram suas felicitações ao mandatário francês.
Entretanto, o presidente, Jair Bolsonaro (PL), até agora não se manifestou. Segundo apurou o colunista do UOL, Jamil Chade, uma nota oficial já foi produzida no Itamaraty, mas está "parada" no Palácio do Planalto desde domingo (24).
De acordo com o jornalista, a ordem é a de não demonstrar "empolgação" com um líder que, publicamente, não tem boas relações com o presidente brasileiro.
O movimento é contrário ao dos principais líderes do mundo, incluindo o russo, Vladimir Putin, o britânico Boris Johnson, o norte-americano Joe Biden e o chanceler alemão Olaf Scholz.
Para Doria, "a conquista de Macron é a vitória da democracia" e "a rejeição ao extremismo".
Lula, que já é conhecido por sua amizade com Macron, e há pouco tempo, antes do pleito, tweetou a favor da vitória do mandatário, disse que sua vitória representa "a luta contra a desigualdade e para a construção da paz na Europa".
Já Ciro Gomes, disse que ver uma "extrema direita derrotada" é sempre motivo de alegria, fazendo referência à candidata Marine Le Pen, que perdeu para Macron. O pedetista também desejou que o presidente reeleito "ajude a França a ocupar melhor seu lugar no mundo".
Emmanuel Macron foi reeleito com 58,55% dos votos, contra 41,45% de Marine Le Pen. Na França, os presidentes são eleitos para mandatos de cinco anos, por sufrágio secreto, direto e universal, em votação em dois turnos, quando necessário.
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