Panorama internacional

Rússia está pronta para anunciar nova trégua para militantes baixarem armas e saírem de Azovstal

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, as forças russas estão prontas para implementar um cessar-fogo e deixar que civis e militares da Ucrânia deixem a cidade de Mariupol.
Sputnik
A Rússia está pronta para implementar um regime de cessar-fogo para evacuar militares da Ucrânia e, se houver, civis da metalúrgica Azovstal em Mariupol, disse na sexta-feira (22) Mikhail Mizintsev, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa russo.
"Guiados por princípios puramente humanos e em resposta às contínuas alegações do lado ucraniano sobre uma suposta presença de civis em Azovstal, afirmamos mais uma vez que a Rússia está pronta a qualquer momento para introduzir um regime de cessar-fogo e declarar uma pausa humanitária para evacuar civis (se estes estiverem realmente presentes nas estruturas subterrâneas da fábrica)", anunciou Mizintsev.
"[O mesmo se aplica aos] militares das Forças Armadas da Ucrânia que expressarem o desejo de depor suas armas, militantes de batalhões nacionalistas, incluindo militares ucranianos feridos, cuja presença também é relatada diariamente pelos responsáveis de Kiev", continuou ele.
Na quinta-feira (21), Vladimir Putin, presidente da Rússia, ordenou parar a investida contra militares ucranianos na zona industrial de Mariupol, citando a necessidade de preservar as vidas dos soldados russos.
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A Rússia já conseguiu evacuar 143.000 civis, 1.800 militares ucranianos que se renderam, e 341 cidadãos estrangeiros de Mariupol, detalhou Mizintsev, acrescentando que tudo foi feito "sem qualquer participação das autoridades de Kiev, mas em prol dos cidadãos de seu próprio país".
Segundo o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa russo, essas estatísticas "atestam a ausência de bases das acusações" de Kiev e países ocidentais contra as Forças Armadas da Rússia e formações militares da República Popular de Donetsk "sobre a criação de algum tipo de obstáculo à saída de civis e a falta de condições para a rendição dos militares ucranianos".

"Essas mentiras e enganos flagrantes, espalhadas pelo Ocidente em conjunto e com o objetivo de descredibilizar as ações das Forças Armadas da Rússia durante a operação militar especial, se tornaram praticamente diários", comentou Mikhail Mizintsev.

Basta ver os materiais no portal do Ministério da Defesa da FR [Federação da Rússia], onde é mantida toda a cronologia da ajuda humanitária aos residentes da Ucrânia, [e] qualquer um que desejar encontrará "lá todas as respostas abrangentes", concluiu o general.
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