Panorama internacional

Rússia fecha consulados dos Países Bálticos e declara seus funcionários personae non gratae

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou o fechamento de consulados dos Países Bálticos em São Petersburgo e Pskov, com todos os seus funcionários sendo declarados personae non gratae.
Sputnik
A Rússia está fechando os consulados da Letônia em São Petersburgo e Pskov, e os da Estônia e Lituânia em São Petersburgo, e todos os seus funcionários foram declarados personae non gratae, anunciou nesta quinta-feira (21) o Ministério das Relações Exteriores russo.

"Em 21 de abril, foram chamados ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia os embaixadores M. Riekstins, da Letônia, M. Laidre, da Estônia, e V. Umbrasene, encarregada de negócios interina da Lituânia. Foi expressado aos chefes das missões diplomáticas um forte protesto contra o fechamento dos consulados gerais russos em Klaipeda, Liepaye, Daugavpils, Narva e o escritório do departamento consular da embaixada russa na Estônia [Tartu]", indicou a declaração.

A chancelaria russa acrescentou que, com base no princípio da reciprocidade e na prestação de assistência militar pelas autoridades desses países ao governo de Kiev, e seu encobrimento de crimes cometidos por nacionalistas ucranianos contra civis em Donbass e na Ucrânia, foi decidido cessar o funcionamento do Consulado-Geral da Letônia em São Petersburgo, do consulado letão em Pskov, do Consulado-Geral da Estônia em São Petersburgo e de seu escritório em Pskov, e do Consulado-Geral da Lituânia em São Petersburgo.
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"Os chefes e outros funcionários consulares das missões consulares da Estônia e da Letônia mencionados são declarados personae non gratae, e os funcionários consulares e trabalhadores administrativos e técnicos das referidas instituições sem cidadania da Federação da Rússia, são declarados inadmissíveis", definiu a chancelaria russa.
"Exigimos que todas as pessoas mencionadas deixem o território da Federação da Rússia nos mesmos prazos que foram dados para a saída de funcionários de missões consulares russas desses países", concluiu.
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