Panorama internacional

Putin considera que ataque contra zona industrial em Mariupol é inconveniente

O presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje (21) que considera inconveniente o proposto ataque contra a zona industrial em Mariupol.
Sputnik

"Trata-se de um caso quando nós devemos pensar bem, quer dizer, devemos sempre pensar bem, mas neste caso ainda mais, na preservação da vida e saúde de nossos soldados e oficiais."

Durante reunião com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, o presidente russo afirmou que não se deve ir às catacumbas, mas é preciso bloquear a área industrial na fábrica Azovstal para que ninguém possa entrar.
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Shoigu: Mariupol foi libertada dos nacionalistas do Azov, ficando só alguns na metalúrgica Azovstal

"Não precisa entrar nas catacumbas nem rastejar no subsolo destas instalações industriais. Bloqueiem essa zona industrial assim que ninguém possa entrar. Proponham a todos que ainda não depuseram as armas para depô-las", afirmou Vladimir Putin.

O presidente ressaltou que o lado russo dá a garantia de salvar a vida e um tratamento decente para essas pessoas em conformidade com o direito internacional, e a prestação de assistência qualificada de médicos para os feridos.
No momento da proclamação da independência da República Popular de Donetsk em 2014, Mariupol com uma população de 450 mil pessoas era a segunda maior cidade da república após Donetsk, mas em junho do mesmo ano as forças ucranianas reassumiram o controle sobre Mariupol.
Em 7 de março de 2022, a cidade foi cercada pelas tropas russas e iniciou-se a libertação de suas áreas separadas. Em 16 de abril, a Defesa russa informou que todo o território da cidade foi libertado dos mercenários estrangeiros e neonazistas do Batalhão Azov. O que sobrou do grupo ucraniano foi bloqueado na metalúrgica Azovstal.
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