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EUA esperam que conflito na Ucrânia se prolongue para seu próprio benefício, diz mídia chinesa

Os EUA esperam que o conflito na Ucrânia se prolongue, para benefício de Washington, escreve o editorial do jornal estatal chinês Global Times.
Sputnik
Recentemente, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan e o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, fizeram suas previsões sobre quando o conflito entre a Rússia e a Ucrânia poderia terminar.
Sullivan disse na quarta-feira (13) que "os combates na Ucrânia podem durar meses ou mais". Blinken e Price disseram que o confronto poderia se prolongar até o final de 2022. Há indícios de que estas não são tanto opiniões destes altos funcionários, quanto a verdadeira intenção de Washington.
Após o início da crise na Ucrânia, quase todos os esforços dos EUA têm sido no sentido de incitar o conflito, para que este se prolongue, tendo sido empreendido todo o tipo de mobilização e "esforços" nesse sentido.
"Esta previsão de Washington, de fato, está dizendo à Ucrânia para ir em frente, que 'nós vamos apoiar vocês'. A Ucrânia está sendo profundamente explorada, usada como um peão", diz o editorial.
De acordo com o jornal, os Estados Unidos estão "usando o caos" em benefício das empresas produtoras de armas dos EUA, cujas ações estão crescendo acentuadamente, bem como para obtenção de "ganhos geopolíticos" de manipulação da Europa e da OTAN sob o pretexto de "ameaça russa".
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"O complexo militar-industrial dos EUA é o maior beneficiário imediato direto do prolongamento do conflito", conclui o artigo.
Na semana passada o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse à CNN que "nada dissuadirá" o governo dos EUA de canalizar armas para a Ucrânia. Anteriormente, a Rússia teria enviado um telegrama diplomático a Washington alertando sobre "consequências imprevisíveis" se essas entregas de armas continuarem.
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