Panorama internacional

Irã cobra explicações da Suécia após 3 dias de protestos no país com 'profanação' do Alcorão

Com a série de incidentes xenófobos e protestos contra muçulmanos na Suécia desde a última sexta-feira (15), o Irã exigiu explicações do país europeu.
Sputnik
O encarregado de negócios sueco foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores do Irã neste domingo (17) para falar sobre as recentes manifestações em seu país.
O MRE iraniano expressou "forte protesto" aos atos hediondos realizados "sob o pretexto da liberdade de expressão e à luz do apoio da polícia sueca".
O alto escalão diplomático do Irã ainda pediu "medidas imediatas" por parte do governo sueco para garantir que tais incidentes não ocorram novamente.
Fachada do Ministério das Relações Exteriores do Irã.
De acordo com o portal IRNA, o diplomata sueco prometeu transmitir o protesto do Irã ao seu governo.

Protestos na Suécia

Manifestações de intolerância religiosa eclodiram na Suécia na última sexta-feira (15). Em várias delas, radicais queimaram o Alcorão.
A confusão nas ruas começou com uma ação planejada pelo político dinamarquês antimuçulmano Rasmus Paludan e seu partido Stram Kurs. Nas redes sociais, ele havia prometido que queimaria o livro sagrado muçulmano em público.
Os confrontos entre manifestantes e a polícia marcaram o evento. Vídeos publicados nas redes sociais mostram jovens quebrando vidros de carros e gritando palavras de ordem.
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Na Suécia, 3 policiais ficam feridos em manifestação que teve o Alcorão queimado (VÍDEO)
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