Panorama internacional

Além dos EUA, Alemanha realizou pesquisas biológicas na Ucrânia por muitos anos, diz MRE russo

A Alemanha, junto com os EUA, efetuou atividades biológico-militares intensivas na Ucrânia por muitos anos, disse no sábado (16) a representante oficial do MRE russo, Maria Zakharova.
Sputnik
Ela afirmou que isto motiva Berlim "a ser mais ativa que outros países da UE na tentativa de atribuir" à Rússia planos de usar armas biológicas e químicas na Ucrânia.

"De acordo com informação confirmada, o lado alemão coordenava de maneira muito próxima seu trabalho no âmbito da segurança biológica com seus aliados americanos, que criaram na Ucrânia uma rede de ao menos 30 laboratórios biológicos onde, entre outros, eram realizadas pesquisas científicas perigosas", afirmou Maria Zakharova em entrevista ao RT.

"Exortamos as autoridades alemãs a pararem de imediato a divulgação de falsas fabricações sobre a suposta intenção de nosso país de usar, por meio da Defesa Aérea das Forças Armadas da Rússia, armas proibidas pelo direito internacional", ressaltou ela.

Tais declarações permitem "incentivar os batalhões neonazistas ucranianos a cometer terríveis provocações, cuja responsabilidade moral por suas consequências trágicas recairá inclusive sobre Berlim", afirmou a representante.

Anteriormente, a Defesa russa revelou que documentos obtidos de funcionários de diversos laboratórios biológicos ucranianos indicam que Kiev tinha planos de usar drones para espalhar substâncias tóxicas.
Ciência e sociedade
Armas biológicas: o que são, como se espalham e por que é difícil garantir proibição
Segundo afirmou logo depois Igor Kirillov, líder das Tropas de Proteção Nuclear, Biológica e Química das Forças Armadas da Rússia, no território da Ucrânia existia uma rede de mais de 30 laboratórios biológicos que funcionavam nos interesses do Pentágono. No entanto, tudo o que era necessário para a continuação do programa biológico-militar dos EUA foi retirado da Ucrânia após o início da operação militar especial russa, disse ele.
Comentar