Panorama internacional

Comunista? LeBron 'discutiu' com colegas após publicação pró-Hong Kong de treinador dos Rockets

Astro do basquete norte-americano disse que Daryl Morey estava desinformado a respeito dos protestos contra a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong.
Sputnik
De acordo com uma reportagem da ESPN dos Estados Unidos publicada nesta quinta-feira (14), LeBron James teria se irritado, em 2019, com uma interação no Twitter do então treinador do Houston Rockets, Daryl Morey.
Na ocasião, o técnico havia manifestado apoio aos manifestantes de Hong Kong e se posicionado contra a Lei de Segurança Nacional imposta pelo governo da China. "Lute pela liberdade. Fique com Hong Kong", dizia parte da mensagem.
A declaração não foi bem recebida por Pequim, e as partidas do Los Angeles Lakers e do Brooklyn Nets, que deveriam fazer uma apresentação de pré-temporada na China, foram canceladas.
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Posteriomente, Morey excluiria a publicação e divulgaria um comunicado pedindo desculpas aos fãs e amigos "do Rockets na China".
O dono da então equipe de LeBron James e do Brooklyn Nets, Joe Tsai, que tem conexões profundas com o governo chinês, tentou a demissão de Morey, segundo a ESPN.
Já a estrela do Lakers, que estava trabalhando no filme "Space Jam 2: Um Novo Legado" (que não entrou em cartaz na China), discutiu com alguns jogadores sobre o caso de Morey, principalmente aqueles que saíram em defesa do treinador.
Em entrevistas após o incidente, LeBron chegou a dizer que não queria "julgar como a liga [NBA] lidou com a situação". Porém, segundo ele, a publicação de Morey estava "desinformando" as pessoas.
"Às vezes você tem que pensar nas coisas que você diz, que podem causar danos não apenas para você, mas para a maioria das pessoas", comentou.
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Nos EUA, as relações entre a NBA e a China são ruins e chegaram até mesmo à Casa Branca, onde Donald Trump, ex-presidente norte-americano, precisou intervir.
Entre diversas declarações do alto escalão do governo criticando a China, Mike Pence, vice de Trump, afirmou que a NBA estava "agindo como uma subsidiária integral desse regime autoritário".
Até mesmo uma carta bipartidária foi assinada, dizendo que era "ultrajante que a liga tenha cedido às exigências do governo chinês".
Atualmente banida da televisão estatal chinesa por mais de três temporadas, a NBA opera sob sanções da China que custaram centenas de milhões de dólares aos seus donos e patrocinadores.
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