Campbell, conhecido não oficialmente como o "czar asiático" do presidente Joe Biden, será acompanhado por Daniel Kritenbrink, assessor do secretário de Estado para Assuntos do Leste Asiático e do Pacífico, e algumas outras personalidades oficiais na visita que ocorrerá enquanto o país se prepara para assinar um acordo de "cooperação em segurança" com Pequim.
A revista britânica citou um funcionário do Departamento de Estado, sob anonimato, preocupado com o fato de o acordo de segurança entre as Ilhas Salomão e a China, que está para ser fechado, seja "uma porta aberta para o futuro envio de forças de segurança e militares da China" para o arquipélago no oceano Pacífico.
"Temos preocupações sobre o que isso pode significar para os interesses de segurança dos nossos amigos nas ilhas no Pacífico", disse o funcionário da entidade. "Isso, muito provavelmente, aumentará a tensão", acrescentou.
O pacto de "cooperação de segurança" proposto entre Pequim e Honiara foi concebido para que a polícia e as forças armadas dos dois países possam trabalhar em conjunto a fim de "proteger" a segurança do pessoal chinês e projetos na nação do Pacífico.
O projeto de pacto, que foi vazado em 24 de março, também prevê que os veículos chineses possam realizar "reabastecimentos logísticos", "escalas" e "trânsito" nas Ilhas Salomão. A divulgação do acordo proposto levou a preocupações da Austrália e da Nova Zelândia, que tradicionalmente têm sido parceiros de segurança das Ilhas Salomão.