Pessoas próximas dos detidos, ouvidas pela Sputnik, afirmam que não foi possível contatar Elena Cherysheva e Mati-Dmitri Terestal após horas de procura. Conforme publicou o portal Delfi, o governo da Estônia suspeita que ambos violaram sanções internacionais. Segundo o procurador local Taavi Pern afirmou ao portal, uma investigação criminal foi aberta para investigar o caso.
De acordo com as investigações, ambos teriam repassado dinheiro supostamente vindo da Rússia a um indivíduo sancionado e que, ainda segundo as alegações, seguiu administrando a Sputnik Meedia após as sanções impostas pela União Europeia (EU).
Microfone com logotipo da Sputnik.
© Sputnik / Aleksei Maishev
No início de março, a Sputnik Meedia anunciou seu fechamento após pressões e restrições de bancos e autoridades no país, assim como ameaças contra seus funcionários.
Cherysheva, editora-chefe da plataforma, disse à época que os salários dos funcionários da empresa estavam há pelo menos um ano congelados por bancos no país. A medida seria baseada em acusações de "lavagem de dinheiro, financiamento de terrorismo e venda ilegal de álcool". Além disso, recentemente diversos meios de comunicação se recusaram a colaborar com o portal e ameaças contra funcionários foram registradas.
A Sputnik Meedia foi criada por ex-funcionários da Sputnik Estônia, fechada há dois anos devido a ameaças da polícia local. A Sputnik Estônia funcionou ao longo de quatro anos.