Panorama internacional

Mais de 60 navios estrangeiros permanecem bloqueados em portos ucranianos

Mais de 60 navios estrangeiros não podem deixar os portos ucranianos por causa das ameaças de bombardeios e de minas navais, segundo informou o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Federação da Rússia, Mikhail Mizintsev neste sábado (2).
Sputnik
Ele acrescentou que as Forças Armadas da Rússia abrem um corredor humanitário (via segura na direção sudoeste das águas territoriais da Ucrânia) todos os dias, mas ainda há uma ameaça devido a minas ucranianas à deriva, arrancadas das âncoras ao longo da costa do mar Negro.
"Mais de 60 embarcações estrangeiras continuam bloqueadas nos portos ucranianos. A ameaça de bombardeios e o alto risco de minas, criada por Kiev em seu próprio território marítimo, não permite que os navios saiam com segurança", disse Mizintsev em um pronunciamento neste sábado (2).
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Ele também fez um apelo a organizações internacionais na tentativa de solucionar o problema a fim de evitar acidentes ou mortes.
"Pedimos à Organização Marítima Internacional que comunique Kiev oficialmente para que se tomem medidas destinadas a desbloquear e garantir a segurança da saída de navios de Estados estrangeiros dos portos da Ucrânia", disse Mizintsev.
Na quinta-feira (31), o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse que a Marinha ucraniana colocou 420 minas ancoradas no mar de Azov e no mar Negro entre 25 de fevereiro e 4 de março.

"Considerando a ignorância de Zelensky sobre a situação real fora de Kiev e as atividades de seus próprios subordinados, informamos oficialmente. No período de 25 de fevereiro a 4 de março os remanescentes das forças de minagem da Marinha da Ucrânia colocaram cerca de 420 minas marítimas de âncora obsoletas do tipo YaM-1 nas águas do mar Negro e do mar de Azov: 370 no mar Negro e 50 no mar de Azov", relatou Konashenkov.

Ao menos dez dessas minas estão flutuando livremente na parte oeste do mar Negro após uma tempestade romper os cabos de suas âncoras.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defender contra as forças de Kiev.
A Rússia disse que o objetivo de sua operação especial é desmilitarizar e "desnazificar" a Ucrânia e que apenas a infraestrutura militar está sendo visada.
Moscou enfatizou repetidamente que não tem planos de ocupar a Ucrânia.
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