Panorama internacional

OTAN teme confronto direto com Rússia mas pretende lutar 'até o último ucraniano', diz MRE russo

Os países da OTAN "estão brincando com o fogo", ao fornecerem armas para a Ucrânia, 40 mil militares da Aliança Atlântica estão em alerta máximo, disse em entrevista à Sputnik Nikolai Kobrinets, diretor do Departamento de Cooperação Pan-europeia do Ministério da Relações Exteriores da Rússia.
Sputnik
O diplomata apontou para o fortalecimento do flanco oriental da OTAN: um total de 40.000 soldados estão em alerta máximo sob o comando da aliança.

"Ainda mais alarmante – os suprimentos militares que os países da OTAN enviam para a Ucrânia. Eles estão brincando com o fogo", disse Kobrinets.

De acordo com ele, as armas que a União Europeia está fornecendo a Kiev, depois de algum tempo, se espalharão incontrolavelmente por toda a Europa e podem cair nas mãos de terroristas.
O diplomata russo declarou que a OTAN não pensa na paz, a Aliança Atlântica apenas tenta justificar a sua existência e a política de "contenção" da Rússia.
"Na OTAN não pensam na paz. Ela só quer justificar a sua existência e a política de 'contenção' da Rússia", observou Kobrinets.
O diretor do departamento da chancelaria russa afirmou ainda que a OTAN tem medo de um confronto direto com a Rússia, mas pretende lutar "até o último ucraniano".
"[A OTAN] tem medo de um confronto direto com o nosso país – o sentimento de autopreservação ainda não perderam. Mas eles pretendem lutar 'até o último ucraniano'. É uma política desumana e extremamente cínica", observou.
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De acordo com informações do The Times, durante a reunião nesta terça-feira (30) o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que quer ajudar a Ucrânia enviando armamentos "mais letais".
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