Panorama internacional

É improvável que os EUA venham a dar à Ucrânia garantias de segurança exigidas, aponta CNN

É improvável que os EUA e os seus aliados deem à Ucrânia as garantias de segurança exigidas por Kiev, informa CNN citando várias fontes.
Sputnik
Anteriormente o chefe da delegação russa, Vladimir Medinsky, disse que a Ucrânia transmitiu as suas propostas para um possível acordo. As propostas preveem a rejeição da adesão à OTAN, o estabelecimento do estatuto não alinhado da Ucrânia, a renúncia às armas nucleares e à posse, aquisição e desenvolvimento de outras armas de destruição em massa, bem como à implantação de bases e contingentes militares estrangeiros.
Além disso, segundo Medinsky, a Ucrânia pede que vários Estados sejam garantes de sua segurança. Estes seriam os países-membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, bem como a Turquia, Alemanha, Canadá, Itália, Polônia e Israel.

"Mas é pouco provável, ressaltaram eles [no Ocidente], que os EUA e seus aliados venham a oferecer à Ucrânia aquelas medidas de segurança legalmente vinculativas que ela exige", informou o canal de TV americano.

Um funcionário ocidental disse à CNN que "qualquer coisa que não seja um compromisso total em defender a Ucrânia não será suficiente para os ucranianos".
Vários altos funcionários ocidentais adotaram uma abordagem cética em relação às potenciais garantias de segurança, afirmando que ainda é prematuro discutir quaisquer contingências à medida que as negociações avançam.
Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, observou que as conversações de terça-feira (29) em Istambul, na Turquia, com a Ucrânia foram um passo positivo para se chegar a um acordo final.
Panorama internacional
Basicamente a Ucrânia concordou com as exigências da Rússia de não entrar na OTAN, diz Medinsky
Lavrov enfatizou que o lado ucraniano também confirmou seu entendimento de que as questões da Crimeia, que se reunificou com a Rússia em 2014, e Donbass, que declarou sua independência da Ucrânia no mesmo ano, estão encerradas.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
Comentar