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Combatentes ucranianos não receberão corredor para deixar Mariupol, diz república popular

Os combatentes ucranianos não poderão deixar a cidade portuária sitiada de Mariupol, disse à Sputnik Eduard Basurin, porta-voz da Milícia Popular de Donetsk, nesta quarta-feira (30).
Sputnik

"Eles já receberam tal proposta, mas recusaram. Por isso não são mais militantes, mas criminosos, porque mataram civis. Sim, garantimos mantê-los vivos, mas não acho que vamos deixá-los sair da cidade", disse Basurin.

Mariupol é um dos pontos mais quentes da operação militar russa na Ucrânia, já que a cidade foi cercada pelas forças russas e da República Popular de Donetsk (RPD), quadro que se estende por semanas.
A saída de civis, contudo, foi garantida pelo próprio presidente russo, Vladimir Putin, em conversa telefônica nesta quarta-feira (30) com o chanceler alemão, Olaf Scholz.

"Vladimir Putin e Olaf Scholz trocaram pontos de vista sobre as recentes negociações entre representantes de Rússia e Ucrânia realizadas em Istambul no dia anterior [29]. As questões de garantia da evacuação segura de civis de áreas de combate, principalmente de Mariupol, foram consideradas", afirmou o Kremlin em comunicado.

Eles discutiram questões como a evacuação de civis da Ucrânia em áreas de combate e a exigência do Kremlin de pagamento do gás russo em rublos.
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A conversa entre as duas lideranças abordou o resultado das negociações realizadas entre Rússia e Ucrânia na Turquia, segundo o Kremlin. Na terça-feira (29), comitivas de Moscou e Kiev se encontraram em Istambul. Dos principais resultados anunciados, o lado ucraniano concordou em aderir ao status neutro, permanecendo fora da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e sem bases militares estrangeiras em seu território.
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