Panorama internacional

Reino Unido insiste que membros da OTAN fornecem armas à Ucrânia bilateralmente, mas a aliança não

Para provar que a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) não envia suas forças à Ucrânia, autoridade do Reino Unido precisou recorrer a malabarismo retórico.
Sputnik
O subsecretário de Estado parlamentar do Reino Unido para as Forças Armadas, James Heappey, disse, nesta segunda-feira (28), que os aliados da OTAN fornecem armas à Ucrânia por conta própria.
"A OTAN não fornece ajuda letal ao conflito na Ucrânia. Aqueles que doam armas letais e não letais à Ucrânia o fazem bilateralmente", declarou Heappey ao parlamento.
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As declarações foram feitas após nova rodada de pressão do parlamento britânico sobre a posição da Defesa do país a respeito da operação especial militar da Rússia na Ucrânia.
Desde o início dos conflitos, o Reino Unido acumula polêmicas internas e forte pressão social sobre uma série de assuntos, como a participação da OTAN nos confrontos, as recentes declarações do ministro da Defesa, Ben Wallace, o fechamento do espaço aéreo ucraniano, a perseguição aos cidadãos e empresas de comunicação russos, e o envio de mercenários.
No último dia 23, um correspondente da Sputnik encontrou um esconderijo de documentos na cidade libertada de Volnovakha, na região de Donetsk.
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Entre os papéis, há um certificado confirmando que instrutores do Reino Unido treinaram soldados ucranianos, que lutaram em Donbass, no uso de armas e táticas de navegação, de acordo com um documento obtido pela Sputnik.
Em declaração no dia 16 de março, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que os ministros da Defesa dos países-membros da aliança concordaram em continuar o apoio à Ucrânia, inclusive na esfera militar.
Apesar da decisão conjunta em seguir com a ajuda "significativa" a Kiev — militar, humanitária e financeira — os integrantes da aliança militar acordaram em continuar fora do território e do espaço aéreo do país.
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