"Deixando a política de lado, este volume é necessário hoje em dia", afirmou Al-Mazrouei no Fórum Global de Energia do Conselho Atlântico em Dubai.
"A menos que alguém esteja disposto a vir e trazer dez milhões de barris, não vemos ninguém que possa substituir a Rússia", disse.
Ao mesmo tempo, o ministro reiterou o apego dos EAU ao grupo OPEP+ e a necessidade de manter estável o mercado energético, ressaltando que embora o seu país tente aumentar a produção para cinco milhões de barris, isso não significa que planeje tomar medidas unilaterais.
"Sempre acreditamos que façamos o que fizermos como países, quando se trata de produção e esse trabalho, sempre tem que se manter fora da política", resumiu Al-Mazrouei.
Os EUA, Europa, Japão e outras nações instaram os países do golfo Pérsico a aumentar a produção das entregas de petróleo cru a fim de substituir o petróleo russo e baixar os preços, que subiram acima de 100 dólares por barril.
Em meados de março, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, visitou os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita em uma tentativa de convencer seus líderes a bombear mais óleo cru. Caso esses dois importantes produtores da OPEP tivessem aceite a proposta, isso teria tido um efeito imediato sobre os preços do petróleo cru Brent.