Panorama internacional

OTAN adverte China a não ajudar Rússia na operação militar na Ucrânia

Stoltenberg mencionou a preocupação da aliança com uma possível colaboração chinesa a Moscou durante a operação militar russa, principalmente no que diz respeito a apoio material.
Sputnik
Nesta quarta-feira (23), o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, declarou que a Aliança Atlântica teme que a China possa apoiar a operação especial russa na Ucrânia, segundo a Reuters.
O líder também destacou que amanhã (24), em Bruxelas, a aliança e seus países-membros vão discutir o papel de Pequim durante a crise ucraniana.
"A China forneceu apoio político à Rússia, inclusive espalhando mentiras descaradas e desinformação", afirmou.
Stoltenberg também mencionou a preocupação de que o governo chinês possa fornecer "apoio material" a Moscou.
"Pedimos à China que condene a invasão e se envolva em esforços diplomáticos para encontrar uma maneira pacífica de acabar com esta guerra o mais rápido possível e não forneça apoio material [à Rússia]", declarou.
No dia 1º de abril, a União Europeia realizará uma cúpula com Pequim.
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Tropas para o Leste Europeu

No mesmo briefing, o secretário-geral também informou que os líderes da OTAN devem concordar com novos envios de tropas para aliados do Leste Europeu amanhã (24).
"Espero que os líderes concordem em fortalecer a postura da OTAN em todos os domínios com grandes aumentos de forças na parte oriental da aliança, em terra, no ar e no mar. Amanhã [24], [também] espero que os aliados aceitem enviar apoio adicional, incluindo assistência de segurança cibernética, bem como equipamentos para ajudar a Ucrânia a se proteger contra ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares", disse.
Na quinta-feira (24), a aliança fará uma cupula em Bruxelas que contará com a presença do presidente norte-americano, Joe Biden, e com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
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