Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, não excluiu que a Polônia, cujas autoridades afirmam que é necessário enviar forças de manutenção da paz da OTAN à Ucrânia, gostaria de se estabelecer no oeste do país.
Tendo em conta que ações como essas levariam a um confronto direito entre a Rússia e a Aliança Atlântica, Lavrov observou que os representantes poloneses são conhecidos pelas suas "jogadas atípicas", que visam provocar uma "grande desgraça".
"Seria uma decisão muito precipitada e extremamente perigosa. Está sendo conduzida uma operação, e qualquer contato entre nossos militares e as tropas da OTAN poderá levar a consequências dificilmente reparáveis", disse Peskov, comentando as declarações sobre a possível introdução de forças de paz da OTAN na Ucrânia.
O porta-voz do presidente russo afirmou que os Estados Unidos estão exercendo uma pressão descarada e pouco diplomática em todos os países contra a Rússia.
"Obviamente, os americanos continuarão pressionando diferentes países. Mas, como podemos ver, uma série de países opta por manter um ponto de vista independente e soberano", disse o porta-voz da presidência russa.
Ele observou também que a operação militar especial na Ucrânia é conduzida em estrita conformidade com os planos e as metas.
"A operação está avançando e sendo realizada em estrita conformidade com os planos e as metas. Os planos e as metas da operação são bem conhecidos, não vou repeti-los", concluiu Peskov.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".