Panorama internacional

Mercenários em treinamento na França revelam dúvidas sobre viabilidade de viajarem à Ucrânia

Mídia francesa realizou uma reportagem sobre um curso de treinamento intensivo de mercenários no país que pretenderiam viajar à Ucrânia para combater as forças da Rússia.
Sputnik
Mercenários da França que pretendiam viajar à Ucrânia ficaram com dúvidas sobre esses planos durante um curso de treinamento intensivo, segundo indicou na terça-feira (22) a emissora France 24.
De acordo com a France 24, o treinamento está decorrendo perto da cidade de Bordeaux e o instrutor do curso é um ex-membro das forças especiais francesas. Apesar disso, vários dos recrutas que acompanharam o decorrer da operação militar especial da Rússia na Ucrânia ficaram com dúvidas sobre suas intenções.
"Tenho a impressão que se viajar [à Ucrânia] irei em vão, que morrerei logo no início, e que isso será inútil", disse um dos participantes do curso.
Outro potencial mercenário decidiu que ser combatente "não é uma ideia tão boa assim", devido a não ter a experiência necessária.
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"Agora estou mais interessado em trabalho humanitário", acrescentou.
O Ministério da Defesa da Rússia relatou em 13 de março que eliminou até 180 mercenários estrangeiros na localidade de Starichi e que "uma instalação de treinamento e de preparação para combate de mercenários estrangeiros" também foi eliminada nesse dia.
"A eliminação de mercenários estrangeiros que chegaram ao território da Ucrânia continuará", prometeu na época o major-general Igor Konashenkov, representante oficial do ministério russo.
Em 24 de fevereiro Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou o início de uma operação especial da Rússia na Ucrânia.
Entre os principais objetivos da operação estão a "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia" para proteger a população da região de Donbass e para prevenir um ataque contra a Rússia a partir do território da Ucrânia em meio às ações agressivas da OTAN e avanço do bloco para o Leste Europeu. Já o Ministério da Defesa russo garante que apenas alvos militares ucranianos estão sendo atingidos e que não há planos de ocupar o país.
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