Panorama internacional

Blinken confirma que cidadão dos EUA foi morto na Ucrânia

"Um cidadão norte-americano foi morto na Ucrânia", disse o secretário de Estado dos EUA nesta quinta-feira (17).
Sputnik
Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken participou hoje de uma coletiva de imprensa em Washington para fazer um balanço da operação militar especial da Rússia na Ucrânia.

"Posso confirmar que um cidadão norte-americano foi morto. Não tenho mais detalhes além disso", afirmou Blinken, ao ser questionado sobre alegações feitas mais cedo pela República Popular de Donetsk (RPD).

Segundo informações da RPD, três instrutores dos Estados Unidos teriam sido mortos.
Durante uma inspeção, foram encontradas amostras de armas estrangeiras, bem como pertences pessoais de instrutores mercenários estadunidenses que participaram de hostilidades ao lado dos batalhões nacionalistas ucranianos.

"Em uma mochila foi encontrada uma bandeira do Tennessee, além de outros itens que permitiram identificar os mortos, como o capitão Michael Hawker, o tenente Logan Shroom e o tenente Cruz Toblin, que vieram à Ucrânia para matar civis em Donbass em 2018", detalhou a república.

Durante a entrevista, Blinken também criticou as sanções da Rússia contra altos funcionários norte-americanos, incluindo o presidente Joe Biden.
As medidas são uma resposta de Moscou às restrições econômicas punitivas que os EUA promulgaram anteriormente.
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Após falar sobre os recentes eventos econômicos envolvendo os dois governos, o secretário de Estado disse que Joe Biden espera que a Rússia envie funcionários à Ucrânia para servir de personagens de um eventual novo governo local.

"Moscou deve levar funcionários da Rússia para servir de funcionários do governo local e aumentar o que eles descrevem como apoio econômico", falou Blinken. Segundo ele, isso seria uma tentativa de tornar os ucranianos dependentes de Moscou.

Ele acrescentou que os Estados Unidos continuarão a "aumentar os custos para a Rússia", até que Moscou encerre sua operação militar.
"Continuaremos a aumentar os custos para a Rússia até que termine esta guerra de escolha", prometeu. Ainda durante a coletiva, o assunto China voltou a ser alvo de questionamentos da imprensa.

De acordo com o secretário, "Joe Biden deixará claro para seu colega chinês, Xi Jinping, durante seu próximo telefonema [marcado para esta sexta-feira], que Pequim enfrentará consequências por apoiar a operação russa na Ucrânia".

"Estamos preocupados que eles estejam considerando ajudar diretamente a Rússia com equipamentos militares para uso na Ucrânia. [Biden] deixará claro que a China assumirá a responsabilidade por quaisquer ações que tomar para apoiar a agressão da Rússia, e não hesitaremos em impor custos", confirmou.
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