Panorama internacional

Mídia: EUA abandonaram plano de treinar militantes ucranianos por medo de provocar Rússia

Washington planejou enviar algumas centenas de tropas de operações especiais dos EUA, mas a ação foi cancelada pela administração de Joe Biden, escreveu mídia norte-americana.
Sputnik
A Casa Branca cancelou um plano de treinamento de milícia ucraniana para uma guerrilha contra a Rússia por temer provocar Moscou, de acordo com fontes que falaram ao jornal Politico.
Assim, Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, teria tentado apresentar a ideia ao presidente Joe Biden, mas os funcionários de sua administração responderam que isso interferiria com tentativas de negociar uma solução diplomática com a Rússia, apesar de Washington recusar ter em conta as preocupações de segurança de Moscou, e apesar de expulsões de diplomatas russos.
Segundo o relato de domingo (13) do Politico, o plano de enviar "algumas centenas" de tropas de operações especiais dos EUA foi apresentado ao Congresso do país em dezembro.
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Desde então, forças russas que conduzem a operação militar especial na Ucrânia, encontraram documentos assinados por Nikolai Balan, coronel-general da Guarda Nacional Ucraniana que integra milícias neonazistas, para uma grande ofensiva contra as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk no leste.
Os documentos dizem que as tropas foram selecionadas propositadamente e treinadas para esse ataque sob a bandeira da 80ª Brigada de Ataque Aéreo Separada em Yavorov, perto de Lvov, uma unidade que treinou com forças dos EUA e do Reino Unido.
O quartel do Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança de Yavorov, a cerca de 20 km da fronteira com a Polônia, membro da OTAN, foi destruído em um ataque maciço com mísseis russos no domingo (13) de manhã que matou até 180 mercenários estrangeiros.
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