Panorama internacional

Sanções antirrussas não resolverão problemas e vão dificultar solução política, diz Pequim

A China não aprova sanções unilaterais e acredita que sua aplicação não só levará a uma situação econômica de perda para todos os lados, mas também dificultará o alcance de uma solução política, disse à Sputnik um representante da chancelaria chinesa.
Sputnik
Recentemente, Pequim recusou fornecer peças de reposição de aviões para companhias aéreas russas. Os transportadores da Rússia terão que procurá-las através de outros países, provavelmente, Turquia ou Índia.
"Relativamente às questões concretas sobre a cooperação, contatem as entidades respectivas", responderam no MRE russo à pergunta se a recusa de entregar peças para a Rússia significa que a China é forçada a seguir as sanções antirrussas neste domínio.
Falando sobre as restrições contra a Rússia em geral, o ministério ressaltou que "a China não aprova a aplicação de sanções como forma de resolução de problemas e, mais do que isso, se opõe às sanções unilaterais sem base no direito internacional".

"A prática demonstrou que as sanções não só não resolverão os problemas, como também vão criar novos; não só levarão a uma situação econômica de perda para para ambos ou mais lados, mas também impedirão o processo de resolução política", apontaram na entidade.

A chancelaria do país asiático ressalta que "a China e a Rússia continuarão desenvolvendo uma cooperação econômico-comercial normal na base do respeito mútuo, igualdade e benefício recíproco".
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Na sequência da operação militar especial russa, anunciada pelo presidente Vladimir Putin com objetivo de "desmilitarização" da Ucrânia, os países ocidentais introduziram novas sanções contra Moscou. Conforme disse hoje (12) o vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, os EUA e o Ocidente declararam abertamente uma guerra econômica contra a Rússia, e acrescentou ainda que as listas de sanções de resposta contra pessoas no Ocidente já estão preparadas.
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