Panorama internacional

EUA supostamente ponderam flexibilizar sanções à Venezuela após proibição de importações da Rússia

Os Estados Unidos estão prontos para relaxar as restrições econômicas à Venezuela depois de proibir as importações de petróleo e outros produtos energéticos russos, mas a decisão final vai depender do resultado de negociações em Caracas.
Sputnik
As conversas sobre o comércio de petróleo estão ocorrendo em um nível mais amplo, e as autoridades americanas, que visitaram a Venezuela no último sábado (5), não se comprometeram com qualquer flexibilização das sanções.
No fim de semana, uma delegação dos EUA fez uma rara visita à Venezuela para discutir uma série de questões, incluindo a segurança energética e a saúde dos norte-americanos detidos no país latino-americano, informou a Casa Branca.
Na noite de terça-feira (8), o presidente Joe Biden anunciou que Caracas libertou os cidadãos americanos Jorge Fernandez e Gustavo Cárdenas, sendo o último um dos seis executivos da Citgo presos na Venezuela em 2017.
De acordo com a Bloomberg, nesta quinta-feira (10), um alto funcionário do governo dos EUA disse a repórteres que a Venezuela não ofereceu petróleo a Washington em troca de norte-americanos detidos no país e indicou que os Estados Unidos estariam dispostos a aliviar restrições.
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Como resultado das sanções dos EUA de 2014 a 2020, a Venezuela perdeu 98,6% de todas as receitas cambiais, com as alocações da PDVSA (Petróleos de Venezuela, S.A.) ao Banco Central do país nos últimos sete anos diminuindo de US$ 56,6 bilhões (cerca de R$ 285,6 bilhões) para US$ 73,4 milhões (cerca de R$ 370,5 milhões) por ano.
Em 2019, o Tesouro dos EUA tomou medidas para impedir que os credores venezuelanos assumissem o controle dos ativos da PDVSA, entre os quais um ativo mais valioso e com sede nos EUA: a refinaria de petróleo Citgo, com várias localizações no país.
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