Panorama internacional

Presidente da Chevron sugere gasoduto israelense como solução para crise energética na Europa

O chamado gasoduto EastMed foi anunciado em 2016 com o intuito de levar gás natural de Israel para a Europa, passando pelas águas da Grécia e do Chipre no mar Mediterrâneo.
Sputnik
O EastMed foi mencionado como possível solução para o fornecimento de gás à Europa por Michael Wirth, presidente da empresa de energia com sede nos Estados Unidos, Chevron, nesta segunda-feira (7) durante conferência do setor de energia, segundo reportagem do The Jerusalem Post.
O gasoduto EastMed foi anunciado em 2016, como uma iniciativa de grandes proporções que pretendia levar gás natural de Israel para a Europa, atravessando o mar Mediterrâneo em parceria com Chipre e Grécia. O projeto foi estimado em € 6 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 33 bilhões.
No entanto, em janeiro de 2021, os três países receberam um balde de água fria após os Estados Unidos anunciarem que o país norte-americano não continuaria a apoiar a construção do gasoduto, justificando a necessidade de investimentos em produção de energia provenientes de fontes renováveis.
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Wirth também afirmou no encontro que não vê motivos para maior preocupação com o fornecimento de petróleo em meio a operação militar especial russa na Ucrânia e as sanções impostas pelo Ocidente.
A Europa e os Estados Unidos já estão sofrendo com o aumento no preço do petróleo e do gás natural. Na segunda-feira (7), o preço do barril de petróleo chegou aos US$ 130 (cerca de R$ 661), um aumento de 30% em relação ao preço durante a metade de fevereiro deste ano.
Caso receba o investimento necessário, a previsão é de que o gasoduto EastMed fique pronto em 2025.
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