Panorama internacional

Americanos vão sentir 'onda de choque' das sanções contra Rússia, diz The Hill

As tentativas dos países ocidentais de abalar a economia russa podem ter consequências imprevisíveis para eles mesmos, opinam especialistas ouvidos pelo jornal The Hill.
Sputnik
Os Estados Unidos e a Europa "estão buscando infligir a máxima dor à Rússia" e "declaram explicitamente que estão se envolvendo em uma guerra econômica com a Rússia", disse ao veículo o ex-assessor do secretário do Tesouro dos EUA, Daniel Glaser.
De acordo com suas palavras, o Ocidente não parece se importar muito com os possíveis danos colaterais das sanções.
Por sua vez, Rachel Ziemba, fundadora da empresa de consultoria Ziemba Insights, notou que as restrições contra o Estado russo têm um caráter sem precedentes e que, paralelamente, elas criam grandes riscos para a economia americana.
Conforme a especialista, os americanos vão sentir "ondas de choque" das sanções contra a Rússia através do aumento abrupto dos preços dos combustíveis e alimentos, acrescentando que o maior dano vai ocorrer caso a administração Biden corte as importações de petróleo russo.
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Em 24 de fevereiro, o presidente Vladimir Putin anunciou o início da operação militar especial na Ucrânia com objetivos de "desmilitarização e desnazificação" do país. Em resposta, os países ocidentais introduziram sanções severas contra Moscou. Com as últimas medidas de punição, a Rússia se tornou o país mais sancionado no mundo: desde 22 de fevereiro, contra ela foram impostas 2.778 novas sanções. Ao todo, são mais de 5,5 mil restrições, de acordo com dados do serviço Castellum.
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