Panorama internacional

Suspensão da operação especial é possível apenas se Kiev parar os combates, afirma Putin

A suspensão da operação especial de proteção de Donbass só é possível se Kiev terminar os combates e cumprir as exigências russas, disse presidente russo Vladimir Putin durante uma conversa com o líder turco Recep Tayyip Erdogan, informa a assessoria de imprensa do Kremlin.
Sputnik
Putin confirmou a disponibilidade de Moscou para um diálogo com as autoridades ucranianas e com parceiros estrangeiros. Ao mesmo tempo ele chamou a atenção de Erdogan para a futilidade das tentativas de Kiev de atrasar as negociações.
Chefe de Estado russo também expressou a esperança de que na nova reunião os negociadores ucranianos "mostrem uma abordagem mais construtiva que considere plenamente as realidades emergentes".

"As Forças Armadas da Rússia estão fazendo tudo o que é possível para preservar vidas e garantir segurança de civis, os ataques pontuais são realizados estritamente contra alvos da infraestrutura militar", ressaltou Putin.

Segundo ele, as ações das unidades nacionalistas e neonazistas, que continuam atacando intensivamente Donbass, se destacam particularmente pela sua crueldade e cinismo. Elas usam civis, incluindo estrangeiros, como escudos humanos que basicamente foram feitos reféns, acrescentou o líder russo.
Por sua vez, Erdogan manifestou a sua disponibilidade de colaborar para uma solução pacífica na Ucrânia. De acordo com o líder turco, ele mantém contato com Kiev e outros países e continuará seus esforços para "conduzir negociações multilaterais e alcançar resultados".
"O presidente Erdogan salientou a importância da tomada de medidas urgentes para garantir um cessar-fogo, abertura de corredores humanitários e assinatura de um acordo de paz", lê-se no comunicado.
Segundo observou o Kremlin, Erdogan criticou a campanha de discriminação contra a cultura russa e suas personalidades que está ganhando força no Ocidente.
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O presidente russo Vladimir Putin anunciou em 24 de fevereiro o início de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisam de ajuda ante o "genocídio" protagonizado por Kiev.
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